O modo como os vários estrogénios são metabolizados, tem um papel importante na patogénese de situações clínicas que dependem da maior ou menor concentração desses metabolitos.

METABOLITOS DE
ESTROGÉNIOS

O modo como os vários estrogénios são metabolizados, tem um papel importante na patogénese de situações clínicas que dependem da maior ou menor concentração desses metabolitos.

VIAS METABÓLICAS
Na via principal, os estrogénios são metabolizados em 2- hidroxi-Estrona (2-OH-Estrona) e em 2- hidroxi-Estradiol, metabolitos que passaremos a designar de "metabolitos bons", porque não favorecem a divisão celular em determinados tecidos, não promovendo a proliferação de células na mama ou no endométrio, processo este, ligado a alterações do ADN e crescimento tumoral.

Como estes metabolitos se ligam aos recetores de estrogénios podem ter um papel bloqueante da ação de outros metabolitos dos estrogénios, que ao contrário, induzem proliferação celular e alterações do ADN das células (ação carcinogénica).

A outra via de metabolização conduz a uma 16- -hidroxilação com produção de metabolitos (16-OH-Estrona1 e 16-OH-Estrona2), mais potentes e ativos, que se unem aos recetores de estrogénios que podem acelerar a síntese do ADN e a multiplicação celular.

Neste sentido, níveis altos de 16-OH-estrogénios podem aumentar o risco de doenças dependentes dos estrogénios como o lúpus e o cancro da mama.

NÍVEIS
Os níveis absolutos dos metabolitos 2-hidroxi-Estrona e 16-hidroxi-Estrona, bem como o seu equilíbrio/razão, proporcionam uma informação clínica importante sobre o metabolismo dos estrogénios.

Se a mulher tiver níveis normais de estrogénios mas a sua razão 2OH/16OH for baixa, indicando um predomínio do metabolito mais ativo, tem maior risco de situações ligadas a um excesso de estrogénios. Por outro lado uma razão 2OH/16OH alta, pode evidenciar um défice de estrogénios com indicação de terapêutica de substituição para prevenção da osteoporose.

A razão 2OH/16OH é igualmente muito útil para o seguimento de terapêuticas de “otimização” do metabolismo dos estrogénios.

DIETA E ESTILO DE VIDA
Existem estudos que indicam que o equilíbrio desejável entre estes dois estrogénios se pode modular através de uma dieta adequada, de suplementos alimentares e mudança de estilo de vida.

Certas substâncias, como os lignanos, presentes em quantidades pequenas nas plantas, sementes de linho, grãos, legumes; o Indol-3-carbinol nas crucíferas; os ácidos gordos Ómega-3 (peixes azuis) e as Isoflavonas de soja, aumentam a razão de 2OH/16OH-Estrogénios.

A obesidade, o hipotiroidismo, a contaminação com pesticidas, a cimetidina, entre outros, favorecem o aumento de 16 α-OH-Estrona 1.

Os níveis destes metabolitos dos estrogénios não sofrem variação circadiana e podem ser determinados numa amostra isolada de urina.

AMOSTRA NECESSÁRIA
10 ml da primeira urina da manhã.

PERFIL DISPONÍVEL
M-ES: Metabolitos de Estrogénios (Urina)

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